A inquietação sobre as questões que permeiam os avanços das conquistas das mulheres no mercado de trabalho e a valorização no sentido de investir na
liderança feminina não pode ser coincidência, o fato de metade das empresas classificadas como as melhores para se trabalhar no Brasil serem gerenciadas por
mulheres, nem tão pouco entrevistas com gigantes multinacionais e suas presidentes estamparem as capas de importantes revistas voltadas ao mercado econômico.
Aprofundar os conhecimentos nesse universo feminino é o que torna esse cenário instigante. Ser mulher na busca de seu espaço, nas suas conquistas, nas suas realizações e na permanência de suas relações de trabalho leva a reflexão sobre a liderança das mulheres hoje nesse contexto tanto nacional quanto internacional.
O fato das mulheres não mais se intimidarem com a presença masculina na disputa por cargos de liderança, as tira da condição de frágeis, para colocá-las
como líderes capacitadas e dispostas a enfrentar e vencer batalhas onde antes
apenas a palavra masculina tinha valor. Dentre as diversas questões relacionadas à inserção da mulher no mercado de trabalho analisa-se quais estratégias são
adotadas pelas mulheres para desempenhar o papel de líder dentro das empresas, enfrentando algumas barreiras imperceptíveis, e, outras bem visíveis.
Neste sentido pretende-se discutir as causas, as consequências e as estratégias de busca de soluções para os problemas que a liderança feminina enfrenta no âmbito empresarial.
Partindo do novo conceito de liderança que as empresas buscam atualmente, e ainda, sobre a importância de uma relação da luta da mulher pelo poder, visando atingir os objetivos identificados no processo empresarial.
Com intuito de buscar indicadores para explicar em que medida as representações dos diretores, gestores e colaboradores percebem as dificuldades enfrentadas pela
liderança feminina na empresa, permeadas pela necessidade de uma mudança nas perspectivas de lideranças destes sujeitos, visando uma renovação nesse quadro,e, consequentemente, no quadro da mulher no mercado de trabalho.
Segundo análise da empresa de Consultoria Bain & ompany, no Brasil um homem tem 20 vezes mais chance de chegar ao topo de uma empresa do que uma mulher, e, dos cargos executivos em geral, apenas 16% são ocupados por elas aqui. A pesquisa da Bain não encontrou uma explicação unânime para o desequilíbrio: 45% dos mais de 500 entrevistados atribuem o baixo percentual de mulheres líderes ao conflito de prioridades destas, 32% acham que são as diferenças de estilo que justificam e 23% culpam o viés organizacional.
Discorrer sobre a força de trabalho feminina é uma iniciativa de equidade entre os
gêneros. A palavra equidade, em uma interpretação livre, significa tratar igual os
iguais e desigual os desiguais, ou seja, quebrar o paradigma da Regra de Ouro e
perguntar como o outro quer e gostaria de ser tratado. No caso da força de
trabalho feminina encontrar sinergias e oportunidades inimaginadas para os
negócios e poder quebrar paradigmas do mercado brasileiro.
Essa busca de equidade dos gêneros leva ao coração da estratégia e ao núcleo de
uma cultura baseada em princípios e valores organizacionais. É preciso abandonar
uma visão centrada no lucro e de curto prazo e analisar como a cultura da
equidade de gênero pode trazer benefícios a longo prazo.
O caminho para o sucesso depende de muitas coisas e principalmente de ter claro o sentido de missão e de pensar em um legado.
Com capacidade de criar empatia e colocar-se no lugar do outro, a executiva
mostra-se capaz de identificar problemas por antecipação. Isso não significa dizer
que a sua presença por si só é suficiente, e ainda é preciso muita preparação e
uma educação continuada, as mulheres já perceberam ao ocuparem hoje mais da
metade dos bancos das universidades.
Está explícita a dificuldade, os preconceitos e as barreiras que as mulheres
enfrentaram para alcançar uma posição de destaque em suas carreiras.
O fato de o público consumidor ser em maior número de mulheres, da competição
internacional aberta através do processo de globalização está exigindo das
empresas uma revisão em seus modelos organizacionais existentes, e isso está
permitindo as mulheres oportunidades para demonstrar sua capacidade de
liderança. Mas é preciso não perder o foco de que mulheres são diferentes dos
homens nos modos de liderar e enquanto mulher para receber o reconhecimento
da sociedade corporativa elas deverão ter mais persistência para a superação da
gestão masculina e a mudança deste cenário com a liderança transformadora que
vem surgindo como promessa de hegemonia no universo corporativo.
Para liderar qualquer tipo de empresa, seja ela qual for independente de seu ramo
ou área de atuação é necessário apresentar determinadas qualidades e
características, independente de ser o líder um homem ou uma mulher. É
importante possuir a determinação, competência e habilidade de gerenciar
grupos. Saber concluir os objetivos com sucesso e alcançar as metas estabelecidas
pela organização. As mulheres têm a seu favor características como a dedicação e
a visão materna no estilo de liderar, enquanto o homem tende à ação com menos
opções, a mulher apresenta campo maior de investigação e gera múltiplas
alternativas para solucionar um único problema.
Discutir a questão dos gêneros masculino e feminino no ambiente empresarial é
tema intrigante e, já existem registros que apontavam a mulher como sendo o
gênero em ascensão no mercado de trabalho. Os exemplos apresentados
comprovam que o ambiente empresarial requer cada vez mais relações em
detrimento de transações, mediante a busca de harmonia vinculada à mulher, que
representa tão bem este papel no ambiente doméstico.
Não temos a pretensão de esgotar todos os dados referentes às dificuldades
enfrentadas pelas mulheres ao se disporem a ser líderes independente do
tamanho da empresa, essa luta pelo espaço feminino é anterior a este trabalho e
continuará após o mesmo.
Nossa contribuição está na discussão das causas, das consequências e das
estratégias de busca de soluções para os problemas que a liderança feminina
enfrenta no âmbito empresarial, com base no novo conceito de liderança que as
empresas buscam atualmente, e ainda, sobre a importância de uma relação da
luta da mulher pelo poder.
Revelamos que dentre as diversas questões relacionadas à inserção da mulher no
mercado de trabalho a favor delas esta a vantagem de serem mais fortes
psicológica e fisicamente que as qualifica como líderes mais conscientes e melhor
preparadas para lidar com incertezas, pressões, crises, ou seja, fazer da escolha
uma arte.
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